terça-feira, 11 de março de 2008

CRIADORES DE CASO

Em mais de uma ocasião ouvimos uma frase curiosa, vinda de regiões diferentes do Estado:
─ Nada temos contra o irmão Maus; o problema são alguns “criadores de caso” em seu grupo de apoio.
A identidade das palavras, pronunciadas por diferentes irmãos de distintas regiões, nos faz pensar que existe aqui algo mais do que simples coincidência.
Assim, inicialmente, vamos nos deter um pouco para comentar o significado do termo “Criadores de Caso” no contexto em que ele tem sido utilizado na história.

O Alferes Tiradentes, em sua tentativa de obter a independência da Colônia, foi considerado pelo governo português como um criador de caso.

O Mahatma Ghandi, em sua campanha pela libertação da Índia, muitas vezes preso, era apontado pelo governo inglês como um grande criador de caso.

Martim Luther King Jr., na luta pelos direitos de seus irmãos afro-americanos foi também considerado pelo governo dos EUA como criador de caso.

Mais recentemente, Nelson Mandela, também foi tido como grande criador de caso pelo governo da áfrica do Sul, na sua vitoriosa luta contra a discriminação racial.

Portanto, guardadas as devidas proporções, ser associado a “criadores de caso”, é estar, muitas das vezes, em muito boa companhia.

É costume de governos e instituições que praticam alguma forma de cerceamento de liberdade, rotularem os raros indivíduos que os questionam, apontando seus equívocos e erros, como Criadores de Caso.

Mas não é e não pode ser assim em nossa Instituição, pois a Maçonaria sempre tem defendido a liberdade de pensar e a livre expressão de pensamento, bem como a luta incessante contra qualquer forma de tirania e cerceamento de liberdade.

Por isso lamentamos a existência do comentário acima citado e somente podemos explicá-los como tentativa de alguns em nos atingir indiretamente, por meio da depreciação da imagem de irmãos que nos têm honrado com seu apoio e possuem considerável currículo de contribuições positivas à nossa Instituição.

Esse comentário configura atitude comum no meio profano, mas entre homens livres e de bons costumes, que adotam a divisa da Liberdade, Igualdade e Fraternidade é no mínimo, questionável, senão até inaceitável.

O que nos conforta é a certeza de que os M.·.M.·. certamente saberão, conscientemente, bem analisar e decidir sobre esta situação em particular, e se atendo apenas ao que é importante na escolha de nosso futuro G.·.M.·..

Fraternalmente


SIGFRIDO MAUS
Candidato da Renovação

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